Moro ainda não pode advogar e terá salário de ministro por 6 meses

A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu nesta terça-feira (2) que o ex-ministro da Justiça, que denunciou a interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, deverá cumprir quarentena do cargo, mas poderá dar aulas e escrever artigos no período

(Foto: Marcos Correa - PR)


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247 - A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta terça-feira (2) que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro ainda não pode exercer funções de advogado e deve cumprir período de quarentena.

Pela decisão, Moro receberá salário de ministro por mais seis meses e poderá dar aulas e escrever artigos no período. A lei que dispõe sobre o conflito de interesse no serviço público diz que pessoas que tenham exercido cargo de ministro, entre outros no alto escalão do governo federal, devem respeitar a chamada "quarentena" de seis meses antes de assumir emprego no qual possam se valer de informação privilegiada.

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O ex-juiz da Lava Jato havia comunicado à Comissão que iria iniciar atividades de advocacia. O anúncio de Moro fez um grupo formado por 14 advogados e juristas apresentar na própria Comissão de Ética da Presidência, uma denúncia contra ele.

Os advogados, que integram o Grupo Prerrogativas, acusam Moro de cometer atos de infração ética ao anunciar que atuará como advogado e consultor e ao tecer comentários sobre a relação bilateral entre Brasil e Argentina durante entrevista a um veículo argentino.

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