Ministro olímpico
Senadores aprovam Marcio Fortes, das Cidades, no comando da Autoridade Pblica Olmpica
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Rodolfo Borges_247, de Brasília – A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou por 18 votos a favor e três contrários o nome do ex-ministro das Cidades Márcio Fortes para presidir a Autoridade Pública Olímpica (APO). A aprovação ainda será submetida a votação em Plenário antes de ser encaminhada à presidente Dilma Rousseff. Como presidente da APO, Fortes estará submetido ao ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que comanda o Conselho Público Olímpico. O próprio Márcio Fortes comparou seu cargo ao do CEO de uma empresa.
Questionado sobre o polêmico Regime Diferenciado de Contratações (RDC), que ainda será votado no Senado, Márcio Fortes comparou o sistema ao utilizado pelos ingleses para organizar as Olimpíadas de 2012. “Fizemos uma consulta ao comitê inglês e eles disseram que é algo muito semelhante”, disse, referindo-se ao anúncio posterior dos valores das licitações para a contratação de obras. “O importante é que haja a divulgação no momento adequado e que os órgãos de controle tenham acesso a qualquer momento”, completou.
Durante a sabatina, o ex-ministro demonstrou conhecimento dos números envolvidos na organização das Olimpíadas e também mencionou a organização das Olimpíadas de 2012 para dizer que o desafio brasileiro é maior que o londrino, pois a capital inglesa não precisou se preocupar com nada além da construção dos aparelhos esportivos durante sua preparação, ao contrário do Rio de Janeiro, que terá de lidar com questões de mobilidade, entre outras coisas.
Fortes mencionou o barão de Coubertin para destacar a importância de competir, mas disse que “competir vencendo é muito melhor”. Os senadores pediram ao ex-ministro que fizesse esforços para transformar as Olimpíadas do Rio de Janeiro em um evento de amplitude nacional. “Quero ganhar medalhas. Temos de ir atrás dos futuros campeões. Olimpíadas em nível nacional está aí”, respondeu o ministro, referindo-se à preparação por que todo o país terá de passar se não quiser fazer feio nos jogos.
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