Ministério de Damares mentiu sobre transporte de parentes de Michelle Bolsonaro em avião da FAB

Pasta disse que os familiares da primeira-dama eram do Programa Pátria Voluntária, mas Casa Civil negou, ao responder ao jornal O Globo com base na Lei de Acesso à Informação

Augustin Fernandez, Damares e Michelle: voo transportou também o maquiador
Augustin Fernandez, Damares e Michelle: voo transportou também o maquiador (Foto: Reprodução da rede social)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, mentiu sobre o motivo que levou a pasta transportar em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) parentes de Michelle Bolsonaro.

A informação é do jornal O Globo.

continua após o anúncio

Em agosto, um jato da FAB decolou de Brasília rumo a São Paulo. Entre os passageiros, estavam sete parentes de Michelle.

Em outubro, quando a informação se tornou pública, a pasta de Damares alegou que os parentes eram integrantes do Pátria Voluntária, programa que tem Michelle à frente.

continua após o anúncio

O GLOBO usou a Lei de Acesso à Informação (LAI) para obter mais detalhes da viagem junto ao governo. E a Casa Civil revelou que apenas uma passageira era voluntária do programa, Lílian Costa Cardoso.

A aeronave da FAB levou sete parentes de Michelle para São Paulo: a filha mais velha, três irmãos, uma cunhada e dois sobrinhos. 

continua após o anúncio

Damares e a primeira-dama participaram de um evento na capital paulista em que foi fechada uma parceria. 

À noite, as duas foram na festa de aniversário do maquiador e influenciador digital Agustin Fernandez, amigo das duas. Ele voltou para Brasília no avião da FAB.

continua após o anúncio

Procurado novamente, o ministério comandado por Damares insistiu que os parentes da primeira-dama “foram transportados, nos trajetos de ida e volta, como voluntários do programa”, mas não apresentou qualquer detalhe ou registro dessa atuação.

"Enquanto o governo dá versões conflitantes para o episódio, as investigações do caso estão paradas. O subprocurador Lucas Furtado apresentou uma representação no Tribunal de Contas da União afirmando que havia indícios de que Damares 'dispendeu recursos públicos em benefício privado'. O caso foi distribuído para o ministro-substituto Weder de Oliveira, mas não teve nenhum andamento após 19 de novembro. 'Há de se notar que além do princípio da moralidade, o princípio da impessoalidade também aparenta ter sido violado'”, escreveu Furtado na representação, segundo O Globo.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247