Militares querem Bolsonaro fora do conflito Trump-Irã, mas não acreditam
Segundo o jornalista Tales Faria, de Brasília, Jair Bolsonaro tem sido aconselhado pelos chefes militares a ficar de fora do conflito entre o mandatário dos EUA, Donald Trump, e o governo do Irã, sem comentar o episódio antes de uma avaliação junto ao GSI
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247 - Jair Bolsonaro tem sido aconselhado pelos chefes militares a ficar de fora do conflito entre o mandatário dos EUA, Donald Trump, e o governo do Irã, sem comentar o episódio do assassinato do general iraniano Qassem Soleimani antes de uma avaliação junto ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
A informação é do jornalista Tales Faria, em seu blog no UOL. "A orientação é para não comentar antes de avaliar a situação por meio do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e do Itamaraty a situação. O melhor é não se pronunciar", disse a ele um desses conselheiros de Bolsonaro.
Mais cedo nesta sexta-feira 3, questionado sobre o tema, Bolsonaro disse que só se posicionaria após se encontrar com o general Augusto Heleno, do GSI. "Tive algumas informações ontem (2) à noite, de madrugada. Vou me encontrar agora com o general Heleno para me inteirar do que realmente aconteceu. Daí por diante, emitir o meu juízo de valor", afirmou a jornalistas.
"Os militares não acreditam que Bolsonaro deixará de se manifestar. Acham que ele acabará demonstrando solidariedade a Trump de alguma forma. Torcem apenas que fale o mínimo possível. Para os generais, o Brasil nada tem a ganhar se metendo num conflito que resultou na morte do general Qasem Soleimani, o chefe da Força Revolucionária da Guarda Quds do Irã", escreve Tales Faria.
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