Bolsonaro abandona combate à “velha política” e deve dar ministério a Roberto Jefferson, símbolo da corrupção
A ideia da reforma é distribuir cargos no governo para diversos partidos do “centrão” e aumentar o apoio político ao governo federal
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247 - Militares do governo de Jair Bolsonaro estão impondo uma reforma ministerial para melhorar o relacionamento do presidente com o Congresso, que está se agravando com o aprofundamento da crise do coronavírus.
Segundo coluna de Tales Farias no UOL, o Planalto quer participar da sucessão de Rodrigo Maia (DEM) como presidente da Câmara de Deputados. A relação entre Bolsonaro e Maia está insustentável.
A ideia da reforma, de acordo com a coluna, é distribuir cargos no governo para diversos partidos do “centrão” e aumentar o apoio político ao governo federal. O projeto está sendo chefiado pelo “presidente operacional”, o ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto.
Nesta quarta-feira, 22, Bolsonaro se reúne com o presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP) e na quinta-feira, 23, deverá se reunir com o presidente do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto.
O governo pode recriar o Ministério do Trabalho, extinto pelo golpe contra Dilma Rousseff, e oferecê-lo ao seu novo aliado Roberto Jefferson, dirigente do PTB, que nos últimos dias têm defendido a política de Bolsonaro contra o isolamento social, afirmando que o presidente é “homem de verdade” por estar saindo às ruas, contras as recomendações das autoridades sanitárias.
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