Militares aumentam no governo federal e abraçam bolsonarismo no Ministério da Saúde
Os militares estão participando mais ativamente do governo federal, recebendo mais cargos e alinhando-se ideologicamente com Jair Bolsonaro. A mudança no protocolo da cloroquina e declarações dos generais Augusto Heleno (GSI) e Fernando Azevedo e Silva (Defesa) apontam nesta direção
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247 - Com o aumento da participação de militares em cargos do governo federal, o conjunto dos ministérios estão mais alinhados com a proposta bolsonarista para a pandemia do novo coronavírus. Com a saída de Nelson Teich do ex-ministro da Saúde, por questões envolvendo a cloroquina, assumiu interinamente o general Eduardo Pazuello, que recentemente nomeou nove militares para cargos no ministério, além de um advogado ligado a milicianos.
Percebe-se um alinhamento maior dos militares para defender Jair Bolsonaro. A nota golpista do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), contra o pedido de apreensão do celular de Bolsonaro feito pelo decano do STF, Celso de Mello, mostra isso. A nota foi apoiada e articulada pelos militares, como o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.
O novo ministro da Saúde realizou o desejo de Bolsonaro e mudou o protocolo da cloroquina, autorizando o produto para todos os pacientes no País. Reportagem do jornal O Globo também informa que, segundo o “Painel estatístico de pessoal”, do Ministério da Economia, há 2.067 servidores de Exército, Marinha e Aeronáutica requisitados por outros setores do governo federal.
Neste domingo, 24, o braço direito do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e defensor do isolamento social, o secretário nacional de Vigilância do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, anunciou para a sua equipe que deixará o cargo.
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