Malta quer ficar na base para proteger Malta
Ex-menino de rua, cantor de pagode gospel e lder do PR no Senado, poltico resiste em deixar base de apoio ao governo Dilma; o motivo justo (do ponto de vista dele): seu irmo Maurcio tem cargo no Dnit
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O líder do PR no Senado, Magno Malta (ES), e o presidente nacional do partido, senador Alfredo Nascimento (AM), se reuniram na tarde de hoje para discutir o desligamento da legenda da base aliada ao governo no Congresso. Malta resistiu ao anúncio e defendeu a continuidade da aliança.
"Eu não sou criança para anunciar outra coisa agora, eu sou homem de uma palavra só", protestou Malta, afirmando que ninguém manda nele. O líder do PR mantém um cargo no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit): Maurício Malta, seu irmão, é assessor parlamentar da autarquia. Sobre isso, o senador declarou que se trata de um cargo técnico que está "à disposição da presidente Dilma Rousseff".
Além de Malta, o vice-líder do PR, senador Clésio Andrade (MG) e outros senadores da legenda também resistem à saída do PR da base aliada. O PR tem 41 deputados federais e sete senadores. Malta lembrou que na última semana anunciou no plenário o desligamento do PR do bloco governista no Senado. Isso significava apenas a desvinculação do bloco liderado pelo PT (que ainda abrange PR, PSB, PCdoB e PRB), mantendo o partido na condição de "apoio crítico" ao governo.
O anúncio de independência a ser feito por Nascimento significaria o rompimento dos laços, com a devolução de todos os cargos remanescentes do PR no governo. O pronunciamento de Nascimento está previsto para ser realizado ao final das votações do dia no plenário, as quais deverão se estender até tarde na noite de hoje.
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