Maia: é 'inevitável' uma CPI para investigar 'desorganização' e 'falta de logística na Saúde'
Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a gestão do general Pazuello – considerado um especialista em logística - à frente do Ministério da Saúde se mostrou “um fracasso”. “Não há planejamento, não se acreditava na importância da vacina", diz
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou considerar ser "inevitável” a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar “a desorganização, toda a falta de capacidade de logística e de entrega de equipamentos e insumos aos estados e municípios" no enfrentamento à Covid-19.
“Isso tudo eu acho que vai acabar uma grande investigação. É inevitável que a gente tenha pelo menos uma grande Comissão Parlamentar de Inquérito a partir de um momento um pouco mais na frente”, disse Maia, de acordo com reportagem do jornal O Globo.
“Certamente essa investigação vai chegar aos responsáveis pelo não atendimento ao e-mail de uma indústria farmacêutica querendo vender vacina para o Brasil, — que agora já não tem mais essas vacinas para vender, toda a desorganização, toda a falta de capacidade de logística e de entrega de equipamentos e insumos aos estados e municípios, acho que isso vai ficar claro mais na frente”, completou.
Ainda segundo Maia, a gestão do general Eduardo Pazuello – considerado um especialista em logística - à frente do Ministério da Saúde se mostrou “um fracasso”. “Não há planejamento, não se acreditava na importância da vacina. O que me estranha é que quando o ministro Pazuello foi escolhido — ele tem uma boa relação, acho que ele é um bom militar —, mas acho que o motivo que o levou ao ministério, que era bom de logística, provou um fracasso, pelo menos até o momento”, afirmou.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247