Maia defende justiça dura contra disseminação de fake news e ameaças ao STF

"O que não pode é milhares de robôs criando uma narrativa com pessoas estimulando ódio às instituições do Brasil", criticou o presidente da Câmara

Presidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia, concede entrevista coletiva sobre a atividade legislativa durante a crise causada pelo coronavírus
Presidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia, concede entrevista coletiva sobre a atividade legislativa durante a crise causada pelo coronavírus (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)


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247 - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu nesta segunda-feira, 1, o inquérito do Supremo Tribunal Federal que apura disseminação de fake news contra e ameaças aos membros da Corte. 

"A maioria absoluta da sociedade, certamente perplexa, não aceita que a gente possa ver movimentos em 2020 contra o Supremo, contra o Congresso, muitas vezes apenas porque diverge ou faz uma crítica numa entrevista como essa", afirmou Maia durante entrevista para o UOL

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"Aquilo que tem de ameaça, eu acho que a Justiça tem que, respeitados os limites da lei, tomar decisões e decisões duras em relação às ameaças que se fazem aos ministros do STF. Quando é uma crítica, isso é da democracia e da liberdade de expressão. Mas notícias falsas, ameaças... Por que se fazem ameaças? Porque se quer impedir que o outro cumpra suas funções constitucionais. Não quer que o ministro continue investigando as questões das fake news. Ir até a casa dele, agredi-lo, isso tudo passa do limite. O que não pode é milhares de robôs criando uma narrativa com pessoas estimulando ódio às instituições do Brasil", acrescentou Maia. 

O presidente da Câmara também cobrou que Jair Bolsonaro respeite as instituições da democracia. "Eu acho que, em um momento como esse, em uma pandemia que atinge a todo mundo, que atinge ao Brasil, nós acompanhando movimentos como esse do último domingo que são inaceitáveis. É inaceitável que faça uma mobilização com respaldo do governo. Ele precisa respeitar as instituições democráticas", criticou.

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