“Lula vencerá eleições no primeiro turno”, diz o economista José Luis Oreiro

De acordo com professor de Economia da UnB José Luis Oreiro, a economia será um tema decisivo para os votos de eleitores em 2022 e o mal desempenho do Brasil no governo Bolsonaro vai "sacramentar a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno das eleições de 2022"

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o professor de Economia da UnB José Luis Oreiro
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o professor de Economia da UnB José Luis Oreiro (Foto: Agência Câmara e Ricardo Stuckert)


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247 - O professor de Economia da Universidade de Brasília (UnB) José Luis Oreiro afirmou que 2022 "vai ser um ano catastrófico na economia e, com isso, irá se sacramentar a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno das eleições de 2022". O petista apareceu com 48% dos votos na pesquisa Genial/Quaest. Levando em conta só os votos válidos, ele alcançou 56% no levantamento divulgado na quarta-feira (10). Os relatos do estudioso foram publicados pelo Portal Vermelho

De acordo com o pesquisador, a economia será a questão de maior peso na decisão dos eleitores no próximo ano. "Dói você ir ao supermercado e trazer cada vez menos comida para casa. Dói você encher o tanque do seu carro e ter que pagar cada vez mais. Dói as pessoas não terem o que comer", reforçou o estudioso, que é fundador e coordena o Structuralist Development Macroeconomics Group, grupo de pesquisa no âmbito da Macroeconomia do Desenvolvimento Estruturalista.

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"A preocupação com a economia é o resultado do péssimo estado em que a ela se encontra: inflação acumulada nos últimos 12 meses já passa de 10%, a taxa de desemprego já está acima de 12% há muitos anos, 4 milhões de pessoas que saíram da força de trabalho por conta da pandemia ainda não voltaram. Isso significa que os desocupados no Brasil são algo como 18 milhões de pessoas", acrescentou.

O estudioso afirmou que acredita não haver "tempo de se obter uma melhoria significativa da economia, pelo contrário, as perspectivas são de continuidade de uma inflação alta, embora talvez menos do que 10% ano que vem, mas a inflação será certamente superior a 5%". "Então teremos a continuidade da queda do rendimento real das pessoas, do padrão de vida, aumento da miséria", continuou. 

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