Lula: ‘perdemos a eleição porque não tivemos coragem de ir pra rua nos defender’
Em entrevista à TVT, Lula diz que o PT entrou de cabeça baixa nas últimas eleições, em 2016 e 2018, depois de uma temporada de massacre midiático e que não correspondeu à altura aos ataques. Destacou ainda que o partido se escondeu até mesmo no chamado “cinturão vermelho”, referindo-se a cidades da Grande São Paulo onde havia ocupado prefeituras importantes
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Da Rede Brasil Atual – “Em 1989 fui candidato à presidência contra Ulysses Guimarães, Brizola, Mario Covas, Maluf, Collor, Afif Domingos e o Enéas. E eu que fui para o segundo turno. Por quê? Por causa do PT. O PT já estava enraizado no Brasil afora. Seja em comunidades, movimentos sindicais, movimento social.” Na entrevista que concedeu nesta quarta-feira (15) à TVT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou essa passagem de sua trajetória política para explicar por que sua agremiação não tem como pensar uma disputa eleitoral sem protagonismo.
Na ocasião, primeira eleição presidencial após a ditadura, enfatiza que foi a forte penetração social de sua legenda, então com menos de uma década de existência e enfrentando figurões da política brasileira, que conferiu-lhe o resultado inédito.
Lula diz que o PT entrou de cabeça baixa nas últimas eleições, em 2016 e 2018, depois de uma temporada de massacre midiática e que não correspondeu à altura aos ataques. Destacou ainda que o partido se escondeu até mesmo no chamado “cinturão vermelho”, referindo-se a cidades da Grande São Paulo onde havia ocupado prefeituras importantes, cujos legados administrativos seria obrigação lembrar.
“Se você sofre uma doença grave, uma agressão grave, não pode se esconder. Tem que enfrentar.” O ex-presidente afirma que nunca foi um radical e sempre foi conciliador, mas pondera que está difícil encontrar disposição ao diálogo por parte de quem é próximo do atual governo.
Confira a íntegra na Rede Brasil Atual
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