Lula: hoje está provado o envolvimento do FBI na Lava Jato, que destruiu empresas brasileiras
Ex-presidente Lula diz que a Lava Jato "legalizou a corrupção" e protegeu delatores, cumprindo uma agenda que atendeu interesses econômicos e geopolíticos dos Estados Unidos, como foi demonstrado pela Agência Pública e pelo Intercept
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247 - O ex-presidente Lula concedeu entrevista à Rádio Gaúcha nesta quinta-feira (8) e expôs que a Lava Jato "legalizou a corrupção" e protegeu delatores, cumprindo uma agenda que atendeu interesses econômicos e geopolíticos dos Estados Unidos, como foi demonstrado pela Agência Pública e pelo portal The Intercep.
“A Lava Jato poderia ter sido um grande instrumento de combate à corrupção”, afirmou Lula. No entanto, ele destacou que “o problema é que eles transformaram a Lava Jato em um partido político”.
“Pesquisem como vivem hoje os delatores. O que eles fizeram foi legalizar a corrupção. Quebraram as empresas e ao invés de punirem os donos, puniram os trabalhadores”, acrescentou o ex-presidente.
Lula também ressaltou na entrevista que “a ideia de fazer esse processo todo surgiu nos EUA”. “A quem interessava destruir a indústria naval? Hoje está provado o envolvimento do FBI”, condenou ele.
Ele também apontou que o procurador da República Deltan Dallagnol e o ex-juiz Sergio Moro “são mentirosos”. “Quero provar que Moro é mentiroso, foi falso, mentiu o tempo inteiro. Ele foi cabo eleitoral, não foi juiz. Continua mentindo até hoje”.
O ex-presidente também abordou a manipulação da mídia corporativa e usou o senador José Serra (PSDB-SP) como exemplo. “O caso envolvendo o Serra apareceu um dia na imprensa e depois desapareceu. Vocês perceberam? Se é o Lula... Ah, bota pelo menos três meses aí”, disse ele.
“Eu tenho mais de 400 horas de Jornal Nacional contra mim. E se pesquisar o Moro tem 400 horas a favor. Basta ver que a Globo só citou duas matérias do Intercept, e para se explicar porque foi citada”, expôs Lula.
Lula concluiu dizendo que “não quer vingança”. “Quero Justiça. Por isso nós entramos com um pedido de anulação do processo do Moro na Suprema Corte”.
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