Lula encontrará Biden, Bernie Sanders e sindicalistas nos EUA

O objetivo das reuniões é discutir pautas econômicas, ambientais, direitos dos trabalhadores e principalmente melhorar a relação entre os dois países, afetada por Jair Bolsonaro

Da esq. para a dir.: Luiz Inácio Lula da Silva, Joe Biden e Bernie Sanders
Da esq. para a dir.: Luiz Inácio Lula da Silva, Joe Biden e Bernie Sanders (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Reuters)


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247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca nesta quinta-feira (9) de manhã para Washington, capital dos Estados Unidos, onde se encontrará com lideranças como o presidente norte-americano, Joe Biden, o senador Bernie Sanders, outros políticos do Partido Democrata e sindicalistas. A socióloga Rosângela da Silva, Janja, primeira-dama, irá com o presidente. A informação sobre quem o petista vai se encontrar foi publicada nesta quarta-feira (8) pela coluna de Guilherme Amado, no site Metrópoles. A visita será mais política do que econômica. O objetivo é melhorar a relação entre os dois países, afetada nos últimos dois anos pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), no Brasil. 

O presidente brasileiro receberá Joe Biden às 17h30 de sexta-feira (10), no horário de Brasília (DF). Pela manhã Lula se reunirá com o senador Bernie Sanders e com outros  políticos do partido. Às 14h, Lula terá um encontro com representantes da Federação Americana de Trabalho e Congresso de Organizações Industriais. 

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Lula estará acompanhado dos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda), Anielle Franco (Igualdade Racial), Marina Silva (Meio Ambiente), do ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial do presidente, e do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Econômico e Comércio, Marcio Elias Rosa.

Antecessor de Biden, Donald Trump (Partido Republicano) e Jair Bolsonaro (PL) são alinhados e defenderam, por exemplo, o questionamento do resultado das eleições nos EUA, em 2021, e no Brasil, em 2022. 

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Há pouco mais de um ano, aconteceu o ataque do Capitólio, onde ficam o Senado e a Câmara dos EUA. Apoiadores do então presidente norte-americano, Donald Trump, não aceitaram a derrota dele e invadiram o Legislativo. O político do Republicano acusou o sistema eleitoral do seu país de ser fraudulento. Pelo menos cinco pessoas morreram no ataque ao Capitólio e outras investigadas. 

No Brasil, bolsonaristas fizeram bloqueios em ruas após o término do segundo turno da eleição presidencial em 30 de outubro de 2022, quando Bolsonaro teve 49,1% dos votos e o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou, com 50,9%. 

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Nos últimos anos, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o governo. Também defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições. 

Críticas ao Judiciário são uma das alternativas do estrategista norte-americano Steve Bannon, 69 anos, que tentou na última década fazer partidos de direita chegarem ao poder nos Estados Unidos e em outros países. Bannon, que foi estrategista do ex-presidente Donald Trump, teve um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA após o segundo turno da eleição no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.

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Em solo brasileiro, partidos de oposição ao governo Bolsonaro denunciaram publicamente a hipótese de o bolsonarismo tentar um golpe. Em novembro do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas

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