Lula diz que se esquerda quiser, será candidato, mas que não brigará por isso; e avisa que não se aposentará
"Se os companheiros dos partidos de esquerda acharem que preciso ser candidato, eu serei. Mas não vou brigar pra ser candidato", afirmou o ex-presidente Lula em entrevista à TV 247. Também manifestou apoio a Fernando Haddad. "Tem 47 milhões de votos e por isso tem mais autoridade que qualquer outro pra viajar esse país e conversar com o povo"
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247 - Em entrevista concedida à TV 247 nesta quarta-feira (24), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não brigará para ser candidato ao Palácio do Planalto em 2022, mas, de acordo com o petista, se a esquerda quiser ele pode disputar a próxima eleição.
"Se os companheiros dos partidos de esquerda acharem que preciso ser candidato, eu serei. Mas não vou brigar pra ser candidato... Só não posso falar nunca mais porque no dia que eu falar isso tenho que me aposentar, pedir licença do PT e ir pra casa criar codorna", afirmou.
O petista manifestou apoio a uma eventual candidatura do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad à presidência da República em 2022, como aconteceu na eleição de 2018.
"O que eu falei pro Haddad é que ele tem 47 milhões de votos e por isso tem mais autoridade que qualquer outro pra viajar esse país e conversar com o povo. Ele não precisa pedir licença. Saíram falando que eu lancei ele candidato. Quem define isso é o partido", acrescentou.
Petrobrás
Na entrevista, o ex-presidente também criticou a política entreguista do governo Jair Bolsonaro. De acordo com o petista, o golpe contra a então presidente Dilma Rousseff em 2016 foi para mudar a gestão da estatal e fazer a empresa "obedecer aos acionistas de Nova York".
Jair Bolsonaro
O ex-presidente também alertou para o fato de que "Bolsonaro está trabalhando para criar uma milícia armada e imitar ação de Trump nos Estados Unidos". "O Brasil pode ser grande. É só querer. Quem pensa grande fica grande, quem pensa pequeno fica igual o Bolsonaro", disse.
Sérgio Moro
Ao criticar Sérgio Moro, Lula disse que o ex-juiz "era chefe de uma quadrilha" na Operação Lava Jato. "O Moro organizou uma quadrilha chamada Lava Jato, que envolvia delegado da Polícia Federal, que envolvia gente da Receita Federal, que envolvia toda a força-tarefa do Ministério Público e que envolvi a ele pessoalmente", afirmou.
Armas
Na entrevista, o ex-presidente criticou o decreto que facilita a aquisição de armas. "Dê educação e emprego e você vai ver como diminuem os índices de criminalidade do país", disse.
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