Lula coloca Figueiredo no meio do bate-boca com FHC

ltimo general-presidente na ditadura militar, Joo Figueiredo pediu ao povo: que me esqueam



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247 – Ao colocar o colega João Baptista de Oliveira Figueiredo (1918-1999) no meio de seu tiroteio transatlântico com Fernando Henrique Cardoso, Lula disse que “já teve presidente que preferia o cheiro do cavalo ao do povo”. Resgatou à luz, assim, um presidente que terminou seu mandato (1979-1985) com o Brasil economicamente em frangalhos e pedindo ao ‘povão’ “que me esqueça”. Figueiredo presidiu eleições diretas para governadores de Estado, em 1982, mas não agiu a favor da campanha pelas Diretas Já para presidente da República, de 1984. Antes, permitiu que as investigações sobre o atentado no Riocentro, às vésperas do 1º de maio de 1981, cometido por dois integrantes do serviço de informações do regime militar, corressem de modo a não encontrar culpados. No meio de seu mandato, teve um infarto e, visivelmente, perdeu a vontade de governar, transferindo os principais assuntos para os generais Octávio Medeiros, chefe do SNI, e Walter Pires, ministro do Exército.

Frasista espontâneo, Figueiredo começou seu governo com um sorriso, cercado pelo carinho de parte da população, mas de palavra em palavra foi se esvaziando. “Prefiro o cheiro de cavalo do que cheiro do povo”, disse ele, no início de seu mandato, descendo vários degraus na escada da popularidade. Pouco antes, a respeito de questionamentos sobre a abertura política, atacou: “Quem não quiser que abra, eu prendo e arrebento”. A um garoto que perguntou a ele o que faria se vivesse com a renda de um salário mínimo, Figueiredo criou outra pérola: “A única solução é dar um tiro no coco”. Xingado por estudantes que fizeram contra ele uma manifestação em Florianópolis, saiu-se com essa: “Minha mãe não está em pauta”. Esse era o Figa, como o chamavam na caserna.

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