Lula busca dissidentes do PL e lideranças admitem que 25% do partido pode votar com o governo
Lideranças do PL avaliam que até um quarto dos 110 senadores e deputados do partido podem votar de forma favorável a projetos de interesse do Executivo
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247 - A articulação política do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está buscando parlamentares dissidentes do PL, que se encontra rachado desde o resultado das eleições do ano passado, para ampliar sua base de apoio no Congresso Nacional. De acordo com o jornal O Globo, lideranças do partido avaliam que até um quarto dos 110 senadores e deputados podem votar de forma favorável em projetos de interesse do Executivo.
A reportagem ressalta que “a cisão entre aliados de Bolsonaro e aqueles mais ligados ao presidente do partido, Valdemar Costa Neto, tem se reproduzido nas Assembleias Legislativas de estados em que o PL fez as maiores bancadas, como São Paulo, Espírito Santo e Santa Catarina. No Rio, o governador reeleito Cláudio Castro (PL) entrou em rota de colisão com a cúpula da sigla em meio a acenos a Lula, com quem trocou afagos, ontem, durante uma visita do presidente à capital fluminense”.
A aproximação do governo Lula com o PL se dá entre os parlamentares menos arraigados ao bolsonarismo. Apesar disso, as tratativas são consideradas “delicadas devido à necessidade de equilibrar exigências da base bolsonarista, que ajudou o partido a formar a maior bancada da Câmara e a segunda maior do Senado, com as intenções de parlamentares mais habituados ao governismo”.
“Alguns querem votar tudo contra o governo. Se eu for radical assim, vou prejudicar meu eleitor. Tem que conversar”, disse o deputado Luciano Vieira (PL-RJ). Vieira e outros parlamentares fluminenses participaram de uma reunião com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, no último dia 28. Nesta linha, uma das lideranças ouvidas pela reportagem destacou que “o partido estaria prejudicando a si mesmo caso alimente um isolamento extremista”.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também tem reduzido o tom dos discursos adotados após o pleito presidencial, de que a legenda faria uma “oposição certeira” ao governo Lula.
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