Lula aponta fracasso de Guedes e Bolsonaro com dólar a R$ 4,40

Ex-presidente também lembrou as previsões feitas antes das eleições que apontavam para alta da moeda americana caso ele vencesse a disputa da qual foi impedido de participar. Detalhe: com Lula, o dólar era cotado a R$ 1,80

(Foto: 247 Reuters)


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 247 - O ex-presidente Lula, que governou o Brasil entre 2003 e 2010, período em que a moeda brasileira mais se valorizou, em razão dos fortes superávits comerciais e da política de acumulação de reservas internacionais, foi às redes sociais nesta sexta-feira para apontar o fracasso da dupla Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, que entregam uma economia medíocre e um dólar a R$ 4,40 (com Lula, o valor era próximo a R$ 1,80). O ex-presidente também questionou previsões de analistas de mercado que apontavam para a alta da moeda americana caso ele vencesse uma disputa presidencial da qual não pôde participar em razão do processo de ´lawfare´ a que foi submetido. Confira o post de Lula e reportagem da Reuters sobre a disparada do dólar:

 SÃO PAULO (Reuters) - O dólar bateu o terceiro recorde histórico consecutivo nesta quinta-feira, desta vez se aproximando de 4,40 reais, em mais um dia de força da moeda no exterior e com o pano de fundo doméstico oferecendo poucos argumentos à entrada de vendedores no mercado.O ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu em evento mais cedo nesta quinta que o novo normal é um câmbio mais desvalorizado, em declaração feita na presença do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que dois dias atrás disse que o BC está “tranquilo” com o câmbio uma vez que não tem havido impactos sobre a inflação.Pela manhã, o IBGE divulgou que o IPCA-15 foi o mais baixo para fevereiro desde 1994. O número reforça leituras de que o BC tem espaço para voltar a cortar os juros, especialmente num contexto em que a economia dá sinais de maior lentidão e instituições financeiras rebaixam projeções para o PIB —tudo conspirando contra maior entrada de capital no país.“Esse mix nos sugere que a barra para mais altas dos juros está muito mais alta do que para cortes adicionais”, disseram estrategistas do Morgan Stanley. A queda dos juros tem pressionado o real conforme dissipa a atratividade da moeda como ativo de investimento.Apesar de a alta nominal de quase 10% do dólar neste ano não ser claramente percebida em índices de preços ao consumidor, o gestor sênior de câmbio da Absolute Investimentos, Roberto Serra, considera que o mercado pode estar flertando com uma dinâmica “nociva”. 

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