Lula: “A Globo era quem amamentava esses meninos da Lava Jato”

Ex-presidente Lula voltou a denunciar o papel da Rede Globo como protetora das ilegalidades da Lava Jato. O petista disse que, para a emissora, Sérgio Moro, se "tivesse que competir com Jesus Cristo, ganhava"

Lula, William Bonner e Renata Vasconcellos
Lula, William Bonner e Renata Vasconcellos (Foto: Brasil247 | Reprodução)


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247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva bateu duro na Rede Globo e seu papel na cobertura da Operação Lava Jato. Após afirmar que os "meninos da Lava Jato agiam como uma quadrilha", o ex-presidente afirmou, em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, que o ex-juiz foi um "ídolo de barro que a Globo criou".

"(Moro) foi arquitetura de comunicação", disse Lula. "E que fique registrado que a Rede Globo era quem amamentava esses meninos da Lava Jato", continuou. Para a Rede Globo, se Moro "tivesse que competir com Jesus Cristo, ganhava", ironizou. 

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"Está mais para Judas do que para Cristo. Ninguém pode falsificar acusações, orientar procuradores. Moro tem que ser execrado do Judiciário", acrescentou o ex-presidente.

Lula fala sobre eventual candidatura

O ex-presidente disse que estará à disposição para ser candidato ao Planalto em 2022, se for necessário para derrotar o bolsonarismo. "Não sei se vou ser candidato. Isso depende do contexto político, do partido, da sociedade. Eu sem dúvida estarei à disposição se for pra derrotar o Bolsonaro. Mas acho que temos que discutir o Brasil e depois discutimos candidatura".

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Lula também se disse favorável à ideia de Fernando Haddad colocar o bloco na rua para debater questões sociais, conforme anunciou em entrevista à TV 247. De acordo com o ex-presidente, "se na frente ampla, tiver candidato melhor que o PT e for para o segundo turno, o PT apoia".

"Falso general"

O ex-presidente aproveitou para dizer que o ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas agiu como um "falso general" ao articular com o Alto Comando uma estratégia para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) a não aceitar um habeas corpus apresentado pela defesa de Lula e deixá-lo preso. 

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"As Forças Armadas servem para cuidar da soberania nacional. Não para interferir se alguém vai disputar ou não a presidência da República. Me parece um jeito falso de chegar ao poder", disse o ex-presidente. 

"Villas Bôas não agiu corretamente, foi um falso general. Eu acho que em algum momento vai ter que chamar alguém para explicar o porquê aconteceu isso. Quem convidou eles para dar esse palpite?", complementou.

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As revelações de Villas Bôas fazem parte do livro "General Villas Bôas: conversa com o comandante", recém-lançado pela Editora FGV, a partir de depoimentos concedidos pelo general.

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