Lei Seca é mal fiscalizada em Minas, que agora quer imitar o Rio
Nos oito anos de sua gesto, Acio descuidou das operaes contra quem bebe e dirige; sucessor Anastasia envia tcnicos para aprender sobre blitz com o Rio
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247 – Pelo nível de exposição que tem na mídia, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deveria, ao menos, tomar mais cuidado ao dirigir. O caso da CNH vencida e da recusa em fazer o teste do bafômetro, no domingo 17, no Rio, desperta comparações entre as situações do Estado que ele governou nos últimos oito, Minas, e o próprio Rio, onde foi flagrado. Enquanto Minas dá um mau exemplo nacional no cumprimento da Lei Seca, o Rio é o Estado com maior redução de mortes no trânsito graças, exatamente, à sua estratégia de promover blitzes que não poupam ninguém, inclusive gente famosa. O ex-jogador Adriano, a atriz Danielle Winitts e, agora, Aecinho, não tiveram perdão frente a fiscalização.
Calcula-se que, entre abril de 2009 e dezembro de 2010, o Rio conseguiu reduzir em 35,5% o número de mortos no trânsito, uma economia de 25.391 vidas. Os policiais das blitzes da Lei Seca lavraram mais de 25 mil multas contra infratores no mesmo período. Enquanto isso, Minas conseguiu um índice de redução de mortes no trânsito nada menos que 7,7 vezes inferior ao do Rio, com redução de apenas 4,2%. A discrepância levou o governador de Minas, Antônio Anastasia, a enviar uma comissão de técnicos para o Rio com a missão de entender e adaptar a estratégia de combate à embriaguez no trânsito praticada no Estado.
Em todas as suas entrevistas, Aécio Neves gosta de apontar os avanços na gestão do governo de Minas, com um novo padrão de eficiência na máquina pública, como sua principal bandeira como futuro candidato a presidente da República. Na aplicação e fiscalização da Lei Seca, porém, o governo dele se mostrou ineficiente em comparação ao vizinho Rio de Janeiro, onde o senador gosta muito de circular.
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