Jungmann: pior cenário de 2022 é Bolsonaro perder, não aceitar resultado e partir para a violência

Ex-ministro da Defesa Raul Jungmann diz que tensões aumentarão na medida em que as eleições de 2022 se aproximam

(Foto: Reprodução | Isac Nóbrega/PR)


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247 - Ex-ministro da Defesa e Segurança Pública, Raul Jungmann avalia que o pior cenário para o Brasil em 2022 é Jair Bolsonaro perder a eleição, não aceitar o resultado e partir para a violência. Ele falou sobre a crise em entrevista ao UOL.

Segundo Jungmann, é um cenário preocupante porque Bolsonaro pode utilizar o artigo da Constituição sobre a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) para instaurar a violência no país, já que o mandante da nação é o único que pode colocar as Forças Armadas na rua. 

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"Esse é o pior dos cenários, é remoto, mas para o qual nós não temos saída legal", disse. Apesar do amparo constitucional, Jungmann não acredita que as Forças Armadas cedam, pois “não estão disponíveis para aventura institucional ou golpe", disse. 

Segundo o ex-ministro, Bolsonaro chega até a “fazer bullying" com as instituições na tentativa de pressionar os militares. "Existe uma constante atuação de constrangimento por parte do presidente da República, para forçar as Forças Armadas a endossar os atos e as falas dele", destacou. Mas Jungmann reforça que as Forças Armadas não devem aderir ao projeto, pois não pertencem a nenhum presidente.

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Sobre os recentes episódios de coronéis da PM fazendo convocatória para o 7 de setembro, Jungmann também não acredita que a Polícia Militar e a Polícia Federal se movimentam enquanto instituições para apoiar o golpe, mas não descartou que existam grupos bolsonaristas dentro das corporações.

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