José Dirceu: Bolsonaro precisa ser interditado já

“Temos que reunir o campo progressista para, numa ação de salvação nacional como defendeu Guilherme Boulos, fazer frente à tragédia que vivemos, pondo um fim à política genocida de Bolsonaro e ao seu mandato”, defendeu o ex-ministro José Dirceu

(Foto: Divulgação)


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247 - O ex-ministro José Dirceu, em artigo publicado no Portal 360 nesta quarta-feira (10),  defendeu “impedimento já ou interdição por razões mentais. Este é o ponto a que chegamos como resposta ao comportamento criminoso do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. Não há mais limites em sua política genocida que levou o Brasil a uma crise humanitária, uma tragédia nacional totalmente evitável com políticas públicas via SUS e respeito absoluto às orientações da OMS, dos cientistas brasileiros, da ciência e da medicina nacional”. 

“Frente a isso, temos urgência de uma mobilização e união nacional para, por todos meios legais e constitucionais possíveis, dar um basta à ação deliberada e institucional de Jair Bolsonaro, no cargo e na função de presidente da República. Os sinais de descontrole emocional, despreparo e mesmo loucura do presidente são públicos e notórios. Há provas materiais robustas de sua sabotagem aberta às medidas legais decretadas para conter a pandemia, como a vacinação universal, que ele desestimula e tenta desacreditar publicamente todos os dias; o estímulo e chamamento ao não isolamento; a defesa (inclusive envolvendo recursos públicos) do uso de medicamentos e de tratamentos contra o vírus cuja eficácia não está comprovada pelas autoridades médicas. A imagem é de um chefe de Estado psicopata”, acrescentou. 

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Segundo o ex-ministro, “os partidos de oposição de centro-esquerda — PT, PDT, PSB, PC do B, PSOL, Rede, depois PV e Cidadania — e outros, como o Novo, fizeram seu papel ao pedirem o impeachment do presidente. A própria OAB iniciou o debate sobre a possível interdição, atendendo ao clamor de intelectuais e artistas, e o PDT, por seu presidente, declarou que pedirá a interdição do Bolsonaro por sua corresponsabilidade nas mortes de vítimas da Covid-19. Esta semana, em carta aberta à humanidade, assinada por Chico Buarque, Leonardo Boff, Dom Mauro Morelli, Zelia Ducan e padre Julio Lancelloti, entre outros, a sociedade civil pede socorro ao mundo. Os pedidos de socorro e de interdição de Bolsonaro são dirigidos ao STF, e a denúncia internacional às Nações Unidas e ao Tribunal Penal Internacional”.

Ele conclui dizendo que, “no Paraguai, assistimos à tomada das ruas por manifestantes pedindo a saída do ministro da Saúde, que já caiu, e do presidente daquele país devido à péssima gestão da pandemia. O que nos ensina que chegou a hora de dar um basta! Temos que reunir o campo progressista para, numa ação de salvação nacional como defendeu Guilherme Boulos, fazer frente à tragédia que vivemos, pondo um fim à política genocida de Bolsonaro e ao seu mandato.

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