Janja denuncia misoginia como primeira-dama e diz que busca ressignificar seu papel
Primeira-dama destacou os desafios que vem enfrentando, e convocou uma marcha contra a misoginia junto ao Ministério das Mulheres
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247 - A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, disse nesta quarta-feira (31) durante uma cerimônia de formatura da Escola de Eletricistas da Neonergia, em Brasília, que vem enfrentando uma série de ataques misóginos devido à posição que ocupa e expressou seu desejo de "ressignificar" o papel de primeira-dama. As informações são do Metrópoles.
“Quero, nesses 4 anos, ressignificar o papel de uma primeira-dama, quero ser mais atuante e mais próxima das causas que me são mais caras: mulheres, segurança alimentar e proteção de crianças e jovens. É por isso que quero ressignificar esse papel. […] Sei o que eu estou sofrendo nesse lugar que estou ocupando hoje”, afirmou Janja.
Janja enfatizou a pressão enfrentada pelas mulheres para se limitar aos espaços socialmente designados para elas, principalmente aqueles relacionados ao cuidado. A primeira-dama, no entanto, defendeu o direito das mulheres ao trabalho, ao espaço na sociedade e à participação em um Brasil mais justo, solidário e igualitário.
“Talvez muitos homens não entendem o que é misoginia, mas a gente sofre todos os dias. Eu tenho sofrido todos os dias isso, mas saio daqui fortalecida. Não vou desistir, vou continuar nessa luta ao lado do presidente Lula”, pontuou a primeira-dama.
Além de Janja, estiveram presentes na solenidade o secretário de Transição e Planejamento Energético, Thiago Barral, representando o ministro Alexandre Silveira, e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. Também estiveram presentes o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, e o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa.
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