Haddad: STF precisa reagir à ameaça de golpe de Bolsonaro e restaurar direitos de Lula já

"O STF tem a chance de responder à ameaça de golpe de Bolsonaro", afirmou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. "Devolver a Lula seus direitos políticos é o mínimo. O resto é com o soberano: o eleitor!", acrescentou

Fernando Haddad, Lula e fachada do STF
Fernando Haddad, Lula e fachada do STF (Foto: Ricardo Stuckert | Felipe Gonçalves/Brasil 247 | STF)


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247 - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad afirmou cobrou do Supremo Tribunal Federal (STF) os direitos políticos de Luiz Inácio Lula da Silva, após a Corte conceder à defesa do ex-presidente o direito de ter acesso aos sistemas de contabilidade utilizados pela Odebrecht (Drousys e MyWebDay) e também retirar um trecho da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci.

"O STF tem a chance de responder à ameaça de golpe de Bolsonaro. Cumprindo sua missão constitucional e fazendo o que dele se espera: Justiça. Moro fez política e merece ser declarado parcial. Devolver a Lula seus direitos políticos é o mínimo. O resto é com o soberano: o eleitor!", escreveu Haddad no Twitter.

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O ministro da Corte Ricardo Lewandowski também afirmou que, enquanto juiz da Operação Lava Jato, Moro "violou o sistema acusatório, bem como as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa".

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O ex-presidente Lula foi condenado sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP), acusado de ter recebido um apartamento como propina da OAS, mas nunca dormiu nem tinha a chave do apartamento. 

Na apresentação da denúncia em setembro de 2016, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não havia "provas cabais" de que o ex-presidente era o proprietário do imóvel. 

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De acordo com uma reportagem da Vaza Jato, sobre irregularidades na operação do Judiciário de Curitiba (PR), o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula. 

Segundo as reportagens conhecidas como Vaza Jato, publicadas pelo site Intercept Brasil, algumas em parceria com outros veículos, Moro agia como uma espécie de assistente de acusação junto a procuradores. 

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Moro também questionou a capacidade de a procuradora Laura Tessler interrogar o ex-presidente. 

O ex-juiz também pediu acréscimo de informação na denúncia de um réu - Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a Petrobrás para a construção de plataformas de petróleo.

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O ex-ministro também emitiu a ordem de prisão contra Lula antes do esgotamento de todos os recursos judiciais. 

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