Governo Bolsonaro remaneja custos do Bolsa Família à Secom com suposto drible fiscal

Especialistas alertam para a abertura de créditos extraordinários, que deveriam ser destinados ao enfrentamento da crise da Covid-19, para financiar propagandas do governo Bolsonaro através da Secom

Fabio Wajngarten e Jair Bolsonaro
Fabio Wajngarten e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)


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247 - Os recursos do programa Bolsa Família foram remanejados para ampliar a verba publicitária do governo federal, colocando especialistas do país em estado de alerta após as tentativas da equipe de Jair Bolsonaro de burlar regras fiscais e aproveitar de exceções para aumentar despesas públicas em meio à pandemia. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo. 

Os créditos extraordinários, que deveriam ser abertos para financiar os custos relacionados à crise da Covid-19, estão sendo enviados à Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência (Secom), acrescenta a reportagem.  

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Através de uma estratégia de “triangulação”, o governo Bolsonaro abriu três créditos extraordinários para o auxílio emergencial, sendo o primeiro de R$ 98,2 bilhões, o segundo de R$ 25,7 bilhões e o terceiro de R$ 28,7 bilhões. No entanto, o gasto mensal com o programa Bolsa Família despencou R$ 2,4 bilhões. Enquanto isso, cerca de R$ 84 milhões foram destinados à Secom, para custear propagandas do Palácio do Planalto. 

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