Gilmar Mendes nega pedido de liberdade de Anderson Torres

Em sua decisão, o ministro Gilmar Mendes disse que o advogado fez o pedido como "instrumento de autopromoção"

Anderson Torres e 4º Batalhão de Polícia Militar, no Guará
Anderson Torres e 4º Batalhão de Polícia Militar, no Guará (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil | Valter Campanato/Agência Brasil)


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247 - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou no último dia 17 um pedido de soltura do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. 

Em sua decisão, o ministro Gilmar Mendes disse que o advogado fez o pedido como "instrumento de autopromoção". No caso de Anderson Torres, a defesa dele é feita pelo advogado Eumar Novacki. O pedido para soltar Torres que Gilmar Mendes respondeu foi de autoria do advogado Diego Augusto de Oliveira Melo, com registro da OAB de Pernambuco.

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O ministro disse que o pedido desconsidera o "fato básico" do procurador habilitado. "O atravessamento de pleito autônomo desrespeita o profissional da confiança do arguido, configurando comportamento de duvidosa compatibilidade ética."

Já o ministro Alexandre de Moraes, do STF, deu 48h para Anderson Torres se explicar sobre senhas inválidas para PF acessar a nuvem de celular.

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A Polícia Federal não conseguiu acessar os dados em nuvem do celular do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres porque ele forneceu senhas inválidas. 

Embora seus advogados tenham afirmado que ele estava colaborando com a investigação, fornecendo as senhas de acesso, a atitude de Torres irritou os investigadores, que consideram que o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) está contribuindo para ficar mais tempo preso. Torres está detido desde janeiro, acusado de omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro. 

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