Gilmar Mendes: Moro e Dallagnol queriam criar fundo eleitoral paralelo

O ministro do STF afirmou que a dupla que encabeçou a Operação Lava Jato estava “montando uma máquina para fazer dinheiro”

(Foto: ABr | Senado)


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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, em entrevista à Rádio Gaúcha, nesta quinta-feira (5), acusou o senador eleito e ex-juiz suspeito Sergio Moro (União Brasil) e o deputado federal e ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) de querer montar um fundo eleitoral paralelo, o que prova, segundo o magistrado, o projeto puramente político da Operação Lava Jato.

Na entrevista, o ministro Gilmar Mendes disse que a dupla estava “montando uma máquina para fazer dinheiro”, ressaltando que a operação supostamente contra a corrupção que eles diziam fazer, na verdade, era “política”. 

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"Eu só não adivinhei que eles (Moro e Dallagnol) estavam montando uma máquina pra fazer dinheiro. Porque a Fundação Dallagnol ia manejar R$ 2,5 bi com dinheiro público pra fazer política, que eles diziam que era combate à corrupção. Era política”, disse. 

O ministro do STF afirmou ainda que Moro e Dallagnol quase montaram uma outra fundação em Brasília com a mesma quantia, no que seria um “fundo eleitoral maior que os dos demais partidos”. “Esse seria um fundo eleitoral maior que os fundos eleitorais dos partidos políticos (...) Isso é a prova inequívoca de que o projeto era tipicamente político, político-partidário”.

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Estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) mostra que a Lava Jato destruiu 4,4 milhões de empregos e custou 3,6% do PIB. O suposto combate à corrupção levou à ascensão da extrema direita no Brasil, gerando um dano inestimável à democracia. 

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