Gilmar Mendes diz que Lava Jato corrompeu a democracia ao agir contra o PT para eleger Jair Bolsonaro

"Primeiro a Lava Jato atua na prisão do Lula. Prestes à eleição, divulga o chamado depoimento ou delação do Palocci, tentando influenciar o processo eleitoral. Depois, o Moro vai para o governo Bolsonaro, portanto eles não só apoiaram como depois passam a integrar o governo Bolsonaro", disse ele

(Foto: ABr)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, confirmou, em entrevista à BBC, a tese que vem sendo defendida há anos pelo 247. A Operação Lava Jato corrompeu a democracia e assaltou o poder, ao perseguir o Partido dos Trabalhadores para garantir a ascensão da extrema-direita no Brasil. "Primeiro a Lava Jato atua na prisão do Lula. Prestes à eleição, a Lava Jato divulga o chamado depoimento ou delação do Palocci, tentando influenciar o processo eleitoral. Depois, o Moro vai para o governo Bolsonaro, portanto eles não só apoiaram como depois passam a integrar o governo Bolsonaro", disse o ministro.

Gilmar disse ainda que, em razão de seus abusos, a Lava Jato "cometeu suicídio". Em outro trecho, ele falou sobre a suspeição do ex-juiz Sergio Moro. "Há muita discussão sobre uma atividade de promotor do juiz Moro. Mas o que se vê claramente é uma cooperação bastante grande entre o juiz Sergio Moro e o promotor. Moro, por exemplo, pedindo para ter conhecimento antecipado sobre a denúncia, ou Moro dizendo que uma determinada testemunha deve depor desta ou daquela forma. Ou que eventual apelação à decisão dele deveria ser submetido a ele. Portanto, tudo o que de fato não condiz com a relação entre promotor e juiz", afirmou.

continua após o anúncio

Em outro trecho, ele falou sobre os impactos para o ex-presidente Lula. "Isso terá efeito sobre esse caso que está no Supremo, que é o caso do Tríplex. Qualquer outro debate ou discussão terá que ser feito em processo próprio. Há muitas discussões sobre esse assunto. Hoje, por exemplo, se fala numa cooperação internacional informal que havia entre os membros da Lava Jato e determinados integrante de instituições na Suíça e nos Estados Unidos, sem o devido processo legal. Saber se, nos casos em que houve condenação, se houve essa cooperação, pode ser relevante para esses casos também", afirmou.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247