General Villas Bôas, que pressionou o STF contra Lula, deixa cargo de assessor no governo
A iniciativa de deixar o posto no governo de Jair Bolsonaro se deu a pedido do próprio militar para cuidar da saúde
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247 - O general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, deixou o cargo de assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República nesta terça-feira, 21, conforme edição extra do Diário da União.
A iniciativa de deixar o posto no governo de Jair Bolsonaro se deu a pedido do próprio militar para cuidar da saúde. Ele sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA) em estágio avançado.
Em abril de 2018, Villas Bôas discutiu a ideia de admoestar o Supremo Tribunal Federal, que iria julgar um pedido para evitar a prisão do ex-presidente Lula. À época, ele tuitou: “Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais. Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”.
Ainda em 2019, Jair Bolsonaro, ao tratar do papel dos militares na sua eleição, afirmou que o general teve papel decisivo e "foi um dos responsáveis" diretos pela sua chegada ao poder. O chefe de governo chegou a admitir, em abril deste ano, que Villas Bôas atuou no golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff. (Com informações do UOL).
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