General Amaro, chefe do GSI, se opõe à PEC que tira militares da política
Governo defende medida, mas ministro do GSI afirma que limites já existem na legislação e estatuto militar
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247 - O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marcos Antônio Amaro dos Santos, criticou a ideia de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impediria os militares da ativa de disputar a eleição ou assumir ministérios.
A medida é defendida pela base governista, mas segundo o general, a legislação atual e o estatuto militar já impõem limites à participação de militar na política. De acordo com informações do jornal Correio Braziliense, o general afirmou que, se a medida valer para outras carreiras de Estado, concorda plenamente.
O governo prepara uma PEC que exige que os militares estejam à reserva antes de assumir cargos no governo ou disputar a eleição. Existem outras propostas em tramitação nesse sentido. Na semana passada, o ministro da Defesa, José Múcio, disse que o Executivo defendeu um projeto em que "a questão militar e a política seriam absolutamente separadas, com respeito às duas atividades".
Questionado sobre a imagem das Forças Armadas nos últimos anos, o ministro disse que houve um "arranhão", mas frisou que, em sua visão, não houve uma politização generalizada das Forças. Ele afirmou que houve uma coisa 'episódica' e que, em alguns casos, pode ter ocorrido politização, mas não foi 'uma coisa institucionalizada'.
Ainda de acordo com a reportagem, a crítica do general Amaro sinaliza que a proposta do governo pode não ter o apoio unânime dentro das Forças Armadas.
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