"Fraude", denuncia Haddad, sobre apoio da PF à eleição de Bolsonaro
Ex-prefeito foi claramente prejudicado na disputa presidencial pela blindagem feita pela PF em relação ao clã Bolsonaro no caso da rachadinha
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247 – "Conforme suspeita, suplente de Flavio Bolsonaro confirma que PF alertou-o, entre o 1° é o 2° turno, de que Queiroz seria alvo de operação, que foi postergada para evitar desgaste ao clã durante as eleições. Isso se chama FRAUDE!", postou o ex-prefeito Fernando Haddad, em seu twitter, ao comentar a blindagem feita pela PF em relação ao clã Bolsonaro, no caso Queiroz/rachadinha. Confira seu tweet e saiba mais sobre o caso:
247 – Surge, neste domingo, mais uma prova de que as "instituições" brasileiras foram usadas para fraudar o processo eleitoral de 2018, favorecendo Jair Bolsonaro e a ascensão da extrema-direita. Não bastasse a inabilitação forçada do ex-presidente Lula, pelo TSE, e o vazamento da delação de Antonio Palocci, pelo ex-juiz Sergio Moro, descobre-se agora que a Polícia Federal vazou para Flávio Bolsonaro que o esquema da rachadinha estava sendo investigado e que ele deveria demitir seu assessor Fabrício Queiroz, que era uma espécie de tesoureiro da família Bolsonaro.
A revelação foi feita pelo empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio, em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, publicada na Folha de S. Paulo. Segundo ele, Flávio disse que soube com antecedência que a Operação Furna da Onça, que atingiu Queiroz, seria deflagrada. "Foi avisado da existência dela entre o primeiro e o segundo turnos das eleições, por um delegado da Polícia Federal que era simpatizante da candidatura de Jair Bolsonaro. Mais: os policiais teriam segurado a operação, então sigilosa, para que ela não ocorresse no meio do segundo turno, prejudicando assim a candidatura de Bolsonaro. O delegado-informante teria aconselhado ainda Flávio a demitir Fabrício Queiroz e a filha dele, que trabalhava no gabinete de deputado federal de Jair Bolsonaro em Brasília. Os dois, de fato, foram exonerados naquele período —mais precisamente, no dia 15 de outubro de 2018", aponta a reportagem.
O escândalo estourou logo depois e Queiroz se tornou um "foragido" cujo paradeiro é conhecido, mas que segue blindado pelas mesmas "instituições" que fraudaram o processo eleitoral de 2018, para permitir Jair Bolsonaro e prejudicar Fernando Haddad.
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