Fachin, próximo presidente do TSE, diz que candidatos que usarem fake news na campanha “poderão ter o mandato cassado”

Ministro do STF diz que a disseminação de desinformação tem impacto negativo nas eleições e contribui para cercear o direito de escolha do eleitor

Ministro Edson Fachin durante sessão plenária do STF. (20/02/2020)
Ministro Edson Fachin durante sessão plenária do STF. (20/02/2020) (Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF)


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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Edson Fachin, próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), reafirmou entendimento recente da Corte eleitoral sobre a punição contra candidatos que usarem fake news na campanha. Em entrevista ao Globo, ele diz que a disseminação de desinformação tem impacto negativo nas eleições e contribui para cercear o direito de escolha do eleitor.

Fachin assumirá a presidência do TSE em fevereiro, após a saída de Luís Roberto Barroso, e posteriormente passará o cargo ao ministro Alexandre de Moraes.

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“Não há dúvida de que os candidatos que jogam à margem da legalidade acumulam vantagens indevidas. Essas são algumas das razões pelas quais, dentro de certas circunstâncias, os candidatos que recorrem a estratégias de desinformação poderão ter os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral”, afirmou.

“Todos os atores interessados têm, a partir de agora, conhecimento inequívoco acerca da ilicitude dos atos e, ademais, acerca da gravidade de suas consequências. Nesse panorama, a tendência é que o eleitor brasileiro seja brindado, no próximo ano, com uma dieta informativa mais saudável do que aquela servida no pleito passado”, acrescentou.

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Ele disse ainda que as campanhas de desinformação têm impactos para além do período eleitoral. “Damos por certo o fato de que a desinformação é elemento responsável por outras espécies de danos sociais, entre os quais o incremento do radicalismo e da violência política, na esteira de um processo de polarização”.

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