Ex-mulher de Bolsonaro pode ter usado laranja para comprar mansão de R$3 milhões, diz PF

PF quer saber quem estaria pagando as parcelas do financiamento, pois o salário da ex-assessora parlamentar não é compatível com as parcelas que variam entre R$ 14 mil e R$ 16 mil

(Foto: Reprodução)


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247 -  A Polícia Federal (PF) acredita que a ex-mulher de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle, tenha usado um laranja para financiar a compra da mansão que ela mora com o filho mais novo de Bolsonaro, Jair Renan, avaliada em R$ 3,2 milhões, informa o jornal O Globo. Após negar ser a proprietária do imóvel, Ana Cristina admitiu ser a dona da mansão localizada no Lago Sul, em Brasília. 

A PF quer saber quem estaria pagando as parcelas do financiamento. Segundo as investigações, o salário de cerca de R$ 6 mil que Ana Cristina recebia como assessora parlamentar - cargo que manteve até junho deste ano - não é compatível com as parcelas que variam entre R$ 14 mil e R$ 16 mil, a depender da taxa de juros aplicada. 

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“Ao que indicam os elementos de provas disponíveis, foi supostamente adquirida e financiada pela investigada Cristina Valle por meio de pessoa interposta sem ser possível identificar a origem de valores. Há indícios de utilização de terceira pessoa interposta para obtenção de financiamento imobiliário. Tal conduta possui alcance típico de delito contra o sistema financeiro", aponta o relatório da PF.

O caso voltou à tona depois que reportagem do UOL revelou que o clã Bolsonaro comprou 51 imóveis com dinheiro vivo. Há um ano, quando a compra do imóvel foi revelada, Ana Cristina negou ser a proprietária dizendo que a casa era alugada. 

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Nesta quarta-feira (31) a PF pediu à Justiça Federal autorização para abrir investigação contra Ana Cristina. O pedido foi feito a partir de um relatório do  Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou "transações atípicas" ligadas à transação financeira.

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