Ex-ministra de Dilma, Marta nega golpe de estado de 2016 e declara apoio a Ricardo Nunes

Marta Suplicy explicou suas razões por ter votado pelo "impeachment" em 2016

Marta Suplicy, Ricardo Nunes e Dilma Rousseff
Marta Suplicy, Ricardo Nunes e Dilma Rousseff (Foto: ABR)


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247 - Na esteira do golpista confesso Michel Temer, a ex-ministra de Dilma Rousseff Marta Suplicy negou o golpe de estado de 2016 que removeu a presidente petista do poder. 

Em entrevista à TV Folha, Marta Suplicy rebateu as declarações do presidente Lula de quarta-feira (25), quando o mandatário chamou Temer de 'golpista' e responsabilizou o emedebista pela destruição do legado de avanços econômicos e sociais da era PT. 

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A ex-ministra, atualmente secretária de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo, explicou na entrevista suas razões por ter votado pelo "impeachment" quando senadora pelo então PMDB paulista. 

"Votei pelo impeachment e achei que era coerente com o que eu achava que era o certo naquele momento. Depois, é [analisar] o prédio pronto, [...] porque depois os resultados... Não sei se foi fruto só do impeachment, mas tivemos o Bolsonaro, que foi uma praga", disse. 

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"Não achei que foi golpe, de jeito nenhum. Passou por todos os canais legais, foi absolutamente dentro da Constituição", acrescentou, afirmando não ser hora de "olhar para o leite derramado" diante de problemas mais urgentes, como o aumento da fome, do desemprego e a devastação da Amazônia. "Eu não fico olhando em retrovisor, nunca".

Na entrevista, Marta, que também foi prefeita da capital paulista, disse que apoiará a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que deve ter como concorrente Guilherme Boulos (Psol), nome apoiado pelo PT. 

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