Ex-comunista, Aldo Rebelo defende discurso de Bolsonaro sobre a Amazônia na ONU
Militante do PCdoB durante boa parte de sua trajetória política, o ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo (SD-SP) defende Jair Bolsonaro, que jogou a responsabilidade em cima dos índios e de ONGs pelas queimadas. "A abordagem da questão da Amazônia a partir de uma perspectiva que não é a das ONGs, que tratam a floresta como um santuário desantropizado", disse Rebelo
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247 - Militante do PCdoB durante boa parte de sua trajetória política, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Aldo Rebelo (SD-SP) defende as posições de Jair Bolsonaro.
"A abordagem da questão da Amazônia a partir de uma perspectiva que não é a das ONGs, que tratam a floresta como um santuário desantropizado. Ou seja, para essas pessoas, parece que não mora ninguém na Amazônia. E lá vive a população mais abandonada no Brasil, que são os índios e ribeirinhos, com a mais alta taxa de mortalidade e analfabetismo", disse Rebelo ao jornal O Estado de S.Paulo.
Em discurso durante a Assembleia-Geral da ONU, na semana passada, Bolsonarocolocou a culpa nos índios pelas queimadas. "Clima seco favorece queimadas. Existem queimadas praticadas por índios", complementou. "A visão de um líder indígena não representa a visão de todos os índios brasileiros. Algumas pessoas de dentro e de fora apoiada por ONGs querem nossos índios como homens das cavernas", continuou.
Boslonaro também criticou o que chamou de "ambientalismo radical e indigenismo ultrapassado", que, segundo ele, representam o "atraso".
Para Rebelo, o atual ocupante do Planalto "abordou corretamente essa outra Amazônia praticamente desconhecida". "Mas Bolsonaro assumiu uma posição muito defensiva no caso da Amazônia. Podia ser mais explicativa. Basta recorrer aos grandes intelectuais que abordaram a questão da Amazônia. Os ensaios do Euclydes da Cunha, o Josué de Castro com o livro Geografia da Fome e outros", disse.
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