Ex-assessor envolve Bolsonaro no laranjal do PSL

Haissander Souza de Paula, assessor parlamentar de Álvaro Antônio à época e coordenador de sua campanha a deputado federal no Vale do Rio Doce (MG), disse em seu depoimento à PF que 'acha que parte dos valores depositados para as campanhas femininas, na verdade, foi usada para pagar material de campanha de Marcelo Álvaro Antônio e de Jair Bolsonaro'

(Foto: Marcos Corrêa/PR)


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247 – "Um depoimento dado à Polícia Federal e uma planilha apreendida em uma gráfica sugerem que dinheiro do esquema de candidatas laranjas do PSL, em Minas Gerais,  foi desviado para abastecer, por meio de caixa dois, as campanhas do presidente Jair Bolsonaro e do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ambos filiados ao partid", informam Camila Mattoso e Ranier Bragon, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo.

"Haissander Souza de Paula, assessor parlamentar de Álvaro Antônio à época e coordenador de sua campanha a deputado federal no Vale do Rio Doce (MG), disse em seu depoimento à PF que 'acha que parte dos valores depositados para as campanhas femininas, na verdade, foi usada para pagar material de campanha de Marcelo Álvaro Antônio e de Jair Bolsonaro'", escrevem ainda os jornalistas. "Em uma planilha, nomeada como 'MarceloAlvaro.xlsx', há referência ao fornecimento de material eleitoral para a campanha de Bolsonaro com a expressão 'out', o que significa, na compreensão de investigadores, pagamento 'por fora'".

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O ministro já foi indiciado pela PF e denunciado pelo Ministério Público, mas mesmo assim Bolsonaro decidiu mantê-lo no cargo. Saiba mais:

BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério Público estadual de Minas Gerais ofereceu denúncia contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, em uma investigação em que ele é alvo sobre uso de candidaturas-laranjas do PSL naquele Estado nas eleições passadas, informou a assessoria de imprensa do MP mineiro nesta sexta-feira.

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A acusação criminal tem como base o indiciamento feito pela Polícia Federal do ministro do Turismo. Antônio presidiu o diretório mineiro do PSL —partido do presidente Jair Bolsonaro—e é suspeito de envolvimento na escolha de candidaturas de fachada com o objetivo de desviar recursos públicos do fundo eleitoral.

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