Empresário investigado por trabalho escravo, doa R$ 1 milhão para campanha de Bolsonaro
No governo Lula, em 2009, Cornélio Sanders foi incluído na lista suja do trabalho escravo do Ministério do Trabalho. Dez anos depois, em 2019, ele foi retirado da lista suja
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247 - O produtor de soja Cornélio Sanders, denunciado pelo Ministério Público Federal, em 2006, por manter na Fazenda Progresso, do qual é proprietário, no Piauí, trabalhadores em condições análogas à escravidão, fez um doação milionária para a campaha de Jair Bolsonaro (PL), informa o jornal O Globo.
Com a doação de R$ 1 milhão, o empresário do agronegócio ultrapassou os irmãos Alexandre e Pedro Grendene e o ruralista Orcar Cervi no ranking de maiores doadores. O quarteto fica atrás apenas do agropecuarista Hugo de Carvalho Ribeiro, cunhado do ex-ministro Blairo Maggi, que doou R$ 1,2 milhão.
Em 2006 uma fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho encontrou vasilhames de produtos químicos usados para armazenar a água fornecida aos empregados, submetidos a jornadas excessivas e a condições desumanas.
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