Dirceu: o PT pode ampliar alianças, mas não se subordinar à direita

"Fizemos a campanha das Diretas em aliança com o PFL e setores que apoiaram no passado a ditadura", lembra o ex-ministro José Dirceu. "A questão central não está em fazer alianças mas, sim, em não se subordinar à direita e não renunciar ao nosso programa"

José Dirceu
José Dirceu (Foto: Lula Marques)


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247 - Em sua coluna publicada no site Metrópoles, o ex-ministro José Dirceu afirma que o "problema não está em fazer alianças com a centro-direita para enfrentar o bolsonarismo. O que não se pode é abrir mão do programa de reformas estruturais e da construção de uma Frente de Esquerda".

"Fizemos a campanha das Diretas em aliança com o PFL e setores que apoiaram no passado a ditadura. Idem na Constituinte, onde só pela pressão popular e alianças amplas conquistamos a Constituição Cidadã", lembra.

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De acordo com o ex-ministro, "a questão central não está em fazer alianças mas, sim, em não se subordinar à direita e não renunciar ao nosso programa. Que, no caso do PT, passa por reformas estruturais, como a política, a bancária e a tributária; pelo resgate da soberania; e pela ampliação da democracia".

"A polarização é a arma da direita para estigmatizar e criminalizar não só o PT e a esquerda como a política e suas instituições, escondendo a verdadeira divisão de nosso Brasil, a vergonhosa e criminosa concentração de renda e a recusa e o abandono do pacto social e democrático de 1988, a renúncia à democracia, o apoio ao golpe parlamentar de 2016 e, agora, ao autoritarismo".

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