Dilma: "Combato malfeitos, mas não é objetivo central"

Em entrevista a rdio de So Jos do Rio Preto (SP), presidente tambm comentou crise econmica e reconheceu que Brasil pode ser afetado



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A presidente Dilma Rousseff afirmou na manhã de hoje que o governo federal irá continuar a combater os "malfeitos" na máquina pública e ressaltou que a base aliada no Congresso Nacional também não concorda com a existência de irregularidades na administração federal. Em entrevista concedida à Rádio Metrópole AM, de São José do Rio Preto (SP), a presidente negou, no entanto, que o objetivo da sua gestão seja apenas combater a corrupção.

"Onde houver problemas de corrupção, nós somos obrigados a tomar providências. Eu não faço disso um objetivo central do meu governo", frisou. "O meu governo vai continuar combatendo todos os malfeitos. Agora, o meu governo e o povo brasileiro também não gostam de injustiça", frisou.

A presidente voltou a defender presunção da inocência e destacou que o governo federal respeita os direitos individuais e a dignidade humana. Ela comentou ainda reportagem publicada hoje pelo site da revista britânica "The Economist", segundo a qual a "faxina" que vem sendo promovida pela presidente na Esplanada dos Ministérios pode lhe trazer problemas no Congresso Nacional.

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"O Brasil hoje tem importância suficiente para as revistas estrangeiras ficarem preocupadas conosco. É um ótimo sinal", afirmou. "Agora, infelizmente, as revistas estrangeiras não entendem muito os costumes políticos no Brasil", afirmou.

Dilma esteve hoje no loteamento Parque Residencial Nova Esperança, em São José do Rio Preto, para a entrega de 1.993 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. O investimento, de acordo com o Ministério das Cidades, é de R$ 87 28 milhões e as moradias serão destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 1.600. Também participaram da cerimônia o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (SP), e autoridades da região.

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Crise econômica

Durante a entrevista, Dilma também reconheceu que a crise mundial pode afetar a economia brasileira, mas afirmou que o governo federal tem trabalhado atualmente para evitar que o cenário global contamine a atividade econômica nacional. A presidente ressaltou que o País não é imune à turbulência global e admitiu haver dificuldades no processo de enfrentamento dos efeitos da desaceleração mundial. "O que nós estamos tentando neste ano é nem entrar (na crise), é parar ela na porta. É difícil? É difícil, nós não somos imunes, uma ilha", afirmou.

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Dilma lembrou que, em 2009, a economia brasileira sofreu os reflexos da crise financeira mundial, agravada pela quebra do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008. "É óbvio que (a crise) tem efeito. Em 2009, nós tomamos todas as medidas. O Brasil entrou na crise, tanto que nós tivemos uma queda no PIB (Produto Interno Bruto). Mas logo em seguida entramos no ano de 2009 e saímos (da crise) em 2010", afirmou. "É importante garantir que neste momento nós consigamos conter os efeitos perversos de uma crise que não fomos nós que criamos e que pode atingir o Brasil", disse. A presidente ainda defendeu como um dos mecanismos para o País resistir aos efeitos da atual crise mundial o aumento do emprego.

Dilma esteve hoje no loteamento Parque Residencial Nova Esperança, em São José do Rio Preto, para a entrega de 1.993 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. O investimento, de acordo com o Ministério das Cidades, é de R$ 87 28 milhões e as moradias serão destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 1.600. Também participou da cerimônia o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (SP), e autoridades da região.

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