Dilma: Bolsonaro destrói a política de inclusão de pessoas com deficiência
A ex-presidente Dilma Rousseff denuncia em uma série de postagens as ações do governo Bolsonaro que destroem conquistas sociais históricas. "A abolição da exigência de que empresas cumpram cota de contratação de pessoas com deficiência é 1 das mais perversas, desumanas e cruéis ações do governo Bolsonaro", disparou Dilma
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247 - "A abolição da exigência de que empresas cumpram cota de contratação de pessoas com deficiência é 1 das mais perversas, desumanas e cruéis ações do governo Bolsonaro". Esta é a análise da ex-presidente Dilma Rousseff, que denuncia em seu Twitter a proposta de Bolsonaro, que enviou à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6.159/2019 que desobriga empresas de adotarem uma política de cotas para pessoas com deficiência ou reabilitadas.
Dilma destaca que, "com isto, [proposta de Bolsonaro] destrói a política em prol da integral inclusão de pessoas com deficiência adotada em nossos governos".
"Criada em 1991, a lei ganhou força nos governos do PT, com a criação do Estatuto da Pessoa com Deficiência, que assegurava que, mesmo se deixassem o emprego, os deficientes voltariam a receber o BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago pela previdência", esclarece ela.
A ex-presidente também salienta que "nossos governos adotaram ampla política de acesso aos deficientes, a partir da educação. De 2003 e 2013, aumentou de 448 mil para 843 mil o número de crianças com deficiência no ensino. E o mais importante: o maior crescimento se deu em classes regulares: 110 mil para 648 mil".
Na postagem de conclusão, ela faz um alerta: "Bolsonaro encaminha a destruição de um dos programas mais inclusivos dos governos do PT, o 'Viver sem Limites', que transferiu o dobro de recursos por aluno com deficência às escolas regulares, criou 102 centros de reabilitação e construiu unidades para deficientes no MCMV."
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