Deu a louca no vice da Bahia
Ocupando a cadeira de Jaques Wagner at o dia 17, Otto Alencar diz que ACM foi lder mais importante que a Bahia j teve, prega criao do estado do So Francisco e diz que candidato a governador em 2014 deve mesmo sair do PT
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Em entrevista exclusiva ao Bahia 247, governador interino baiano, Otto Alencar, fundador do PSD no estado, elogia Antônio Carlos Magalhães, defende a divisão da Bahia com a criação do estado do São Francisco. Alencar, que ocupa a cadeira de Jaques Wagner até o dia 17, nega intenção de disputar a eleição para governador em 2014 e diz que nome deve mesmo sair do PT.
Bahia 247 – Como anda o PSD? Vocês já nascem um partido grande na Bahia...
Otto Alencar - Exatamente, o que aconteceu foi que o PSD começou a partir de um movimento nacional, tanto é que está organizado em 23 estados da Federação. Hoje, o partido conta com dois governadores: Raimundo Colombo, de Santa Catarina e Omar Aziz, do Amazonas, além de 43 deputados federais, seis vice-governadores, dois senadores e uma quantidade grande de prefeitos e vereadores. Nós começamos com base política, tanto é que mesmo com essa campanha toda que os outros partidos fizeram por se sentirem prejudicados, conseguimos entregar ao Tribunal Superior Eleitoral, 539 mil assinaturas auditadas e certificadas. Aqui na Bahia são 11 deputados estaduais e cinco deputados federais. Estamos fortes.
247 – Como vai se posicionar o PSD na esfera nacional, já que na esfera estadual ele faz parte da base do governo Wagner?
OA – Neste primeiro momento, o partido vai trabalhar com independência em relação ao governo Dilma, mas com o firme compromisso de votar no Congresso Nacional tudo que é de interesse do país.
247 – E essa questão da certificação do partido aqui na Bahia?
OA – Todos os documentos já estão todos no TSE, o partido já foi certificado e analisado em dez estados da Federação. Acredito que, nos mais tardar, em duas semanas sai o resultado daqui. Creio que vai dar tudo certo. Os partidos que se sentiram prejudicados e perderam quadros de prefeitos, governadores, deputados e afins fizeram na mídia uma campanha muito perversa e até mal intencionada, sem verdade, dizendo que havia assinaturas incorretas, algo que nunca houve.
247 – Quais são os ideais do PSD?
OA – Liberdade, democracia, luta pela reforma tributária, luta pela reforma do código penal, a defesa da livre iniciativa, da economia de mercado, de uma ação mais eficiente no financiamento da saúde pública. Eu sou médico e defendo o imposto do cheque [nova CPMF], mas não nas condições de antes.
247 – O senhor tem planos para as eleições de 2012?
OA – Em algumas cidades vamos disputar com candidato próprio e em outras vamos fazer alianças com os partidos da base. Mas isso ainda vai passar por uma análise. Mas não vamos nos aventurar onde não temos chance: o político não deve tomar uma sova de votos numa eleição.
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