Derrotado, Bolsonaro teme o esquecimento e a ascensão de novas lideranças extremistas
Além de tudo, Bolsonaro, que responde a quatro inquéritos no STF, tem medo de ser preso após deixar o cargo e perder o foro privilegiado
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247 - Derrotado nas urnas em 30 de outubro pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL) tem expressado a pessoas próximas que teme o esquecimento e o esvaziamento de sua liderança política por ficar por pelo menos quatro anos longe do poder, informa a coluna da Mônica Bergamo no jornal Folha de S. Paulo.
Além do longo tempo fora dos holofotes da política institucional, o atual chefe do Executivo também conta com a 'sombra' de políticos em ascensão no campo da direita, que podem roubar ainda mais seu protagonismo.
Tarcísio de Freitas, governador eleito por São Paulo e ex-ministro do próprio Bolsonaro, é um dos nomes que despontam como possíveis lideranças no setor. Reeleito ao governo de Minas Gerais no primeiro turno, com votação expressiva, Romeu Zema também é apontado na lista.
Além de tudo, Bolsonaro, que responde a quatro inquéritos no STF, tem medo de ser preso após deixar o cargo e perder o foro privilegiado. A interlocutores, o presidente derrotado afirma que reagirá em caso de tentativa de prisão.
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