Deputados se insurgem contra extinção da Funasa
O governo Lula decidiu acelerar o processo de extinção da Funasa
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247 - Executivo e Legislativo travam uma guerra que poderá decidir se a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão responsável pela área de saneamento, segue existindo ou não. O presidente Lula editou uma medida provisória para extinguir a entidade, mas parlamentares se insurgem e ameaçam retaliar o presidente, informa o jornalista Bernardo Mello Franco, n'O Globo.
O governo Lula decidiu acelerar o processo de extinção da Funasa e nomeou, na segunda-feira, um novo presidente, Francisco Neves de Oliveira.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, selecionou Oliveira após uma análise do Palácio do Planalto que concluiu que a antiga diretora do órgão, Elvira Medeiros Lyra, estava dificultando o processo de encerramento da instituição.
Contudo, no Congresso, alguns parlamentares estão ameaçando não aprovar a Medida Provisória que encerrou a fundação, tornando-a sem efeito. Essa reação inclui até mesmo membros do Partido dos Trabalhadores (PT), segundo O Globo.
A Funasa foi extinta oficialmente ainda no dia 2 de janeiro deste ano, mas os funcionários ainda não foram redirecionados a outros ministérios. A extinção foi uma recomendação do grupo de trabalho que tratava da saúde antes da posse do presidente Lula.
Durante o governo de Jair Bolsonaro, a Funasa foi "entregue a políticos do Centrão, a fundação virou sumidouro de verbas do orçamento secreto", destaca Mello Franco. Ele observa ainda que "parlamentares continuam a ver a fundação como uma oportunidade de negócios".
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