Deputados do PSOL denunciam Bolsonaro à PGR por homofobia
A bancada do PSOL na Câmara protocolou nesta segunda-feira (23) pedido para que a PGR investigue se Jair Bolsonaro cometeu o crime de homofobia na entrevista em que atacou jornalistas. "É inaceitável, no Estado Democrático de Direito, que palavras homofóbicas sejam abertamente prolatadas pelo Presidente da República", diz a representação assinada por dez parlamentares
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247 - A bancada do PSOL na Câmara ingressou nesta segunda-feira, 23, com pedido de investigação contra Jair Bolsonaro na Procuradoria Geral da República (PGR).
Parlamentares pedem que o PGR Augusto aras investigue se Bolsonaro cometeu o crime de homofobia, durante entrevista coletiva na última sexta-feira, 20, no Palácio do Alvorada.
"Você tem uma cara de homossexual terrível", e "Pergunta para a tua mãe o comprovante que ela deu para o teu pai", disse Bolsonaro ao ser perguntado sobre o escândalo das rachadinhas que envolve o seu filho Flávio Bolsonaro e o ex-assessor Fabrício Queiroz.
Segundo a representação do PSOL, os fatos são "extremamente graves". Os deputados lembraram que o Supremo Tribunal Federal (STF) enquadrou homofobia na lei de racismo — inafiançável e imprescritível.
"É inaceitável, no Estado Democrático de Direito, que palavras homofóbicas sejam abertamente prolatadas pelo Presidente da República", diz o documento, que é assinado pelos deputados Ivan Valente, Fernanda Melchionna, Áurea Carolina, David Miranda, Edmilson Rodrigues, Glauber Braga, Luiza Erundina, Marcelo Freixo, Sâmia Bomfim e Talíria Petrone.
O grupo defendeu ainda que Bolsonaro seja processado por danos morais, e que ele pague a indenização a organizações de direitos humanos.
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