Delúbio Soares destaca importância do programa do governo Lula e também critica as 'àguias do autoritarismo'
Em entrevista à TV 247, o ex-tesoureiro do PT citou programas sociais, falou sobre a preservação das instituições e chegou a defender "revisão criminal do mensalão". Vídeo
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247 - O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares afirmou à jornalista Hildegard Angel, na TV 247, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "está numa posição correta: nada de ódio". "Vingança endurece o coração, enfraquece suas ideias. O caminho que Lula tem apresentado é um programa importante. Industrialização, informatizar o Brasil. Temos uma tarefa difícil: ampliar a escolaridade e o processo cultural. Cultura não é só o que a gente vê no cinema. Programas sociais vão voltar com força".
Na entrevista, Soares também citou o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato, e alertou para os prejuízos da chamada partidarização do Judiciário. "Ficamos 18 anos com a faca da Justiça no pescoço. Mostramos que tudo estava errado. Temos de combater as águias do autoritarismo", disse.
Ao comentar sobre o desenvolvimento socioeconômico brasileiro, o petista destacou a importância de não se destruir as instituições. "Sempre tem alguém que não quer deixar o País crescer. Nenhum homem é mais forte que a instituição", afirmou. A Lava Jato destruiu cerca de 4,4 milhões de empregos de 2014 a 2017, apontou em março de 2021 um estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
"Sempre haverá perseguição em cima de quem está com os trabalhadores", acrescentou. Lula foi tirado da eleição de 2018 após ser condenado sem provas por Moro, que depois aceitou ser ministro de Jair Bolsonaro (PL). Em 2021, o Supremo Tribunal Federal declarou a suspeição do ex-juiz e devolveu os direitos políticos do atual presidente da República.
O ex-tesoureiro do PT comentou sobre a Ação Penal 470, o chamado 'mensalão'. "A hora que tiver as condições políticas normais e o Brasil voltar a normalidade, eu vou pedir uma revisão criminal do mensalão", afirmou.
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