Cresce debate sobre indicação de uma mulher para o STF após aposentadoria de Rosa Weber
Nome de desembargadora do TRF do Rio de Janeiro ganha força no entorno de Lula
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247 - A aposentadoria da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, em outubro, aumenta a pressão para que Lula (PT) indique uma mulher para substituí-la na Corte. E um novo nome passou a ser considerado no entorno do presidente: o da desembargadora Simone Schreiber, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro.
A informação é da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo, destacando que a magistrada, que tem mestrado em Direito Constitucional e doutorado em Direito Público, é autora do livro "A Publicidade Opressiva de Julgamentos Criminais", um tratado sobre liberdade de expressão e de como a imprensa pode influenciar a condenação de acusados mesmo fazendo ou não uma apuração isenta dos fatos.
A jornalista lembra que em um julgamento de grande impacto e repercussão, Schreiber proferiu o voto condutor do julgamento que tornou réu um sargento acusado de sequestrar, estuprar e manter Inês Etienne Romeu em cárcere privado na Casa da Morte, como era conhecido o imóvel que órgãos de repressão da ditadura militar mantinham em Petrópolis, no Rio, para torturar e matar presos políticos.
Além da desembargadora, são lembradas também para o cargo a advogada e jurista Carol Proner e a criminalista Dora Cavalcanti.
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