Coligação Brasil da Esperança, de Lula, ajuíza 15 ações no TSE contra fake news

Entre os atores envolvidos na disseminação das desinformações, destacam-se os filhos de Jair Bolsonaro, as parlamentares Carla Zambelli e Bia Kicis e influenciadores como Kim Paim

(Foto: José Cruz/Agência Brasil | Ricardo Stuckert)


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247 - A Coligação Brasil da Esperança, que tem como candidato o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 15 ações por propaganda irregular em razão de desinformação na internet. As ações pedem a derrubada de mais de 200 publicações nas plataformas Twitter, Facebook, Instagram, Kwai, Gettr, YouTube, TikTok, Telegram e em sítios eletrônicos. 

O conjunto das fake news apresentadas à Justiça Eleitoral revela que há um grande movimento coordenado de grupos de apoiadores do candidato à reeleição Jair Bolsonaro para disseminação de notícias falsas, com o claro intuito de influenciar as eleições deste ano. 

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As fake news incluem: vídeos manipulando falas de Lula a fim de prejudicar a imagem do ex-presidente perante os eleitores brasileiros; o uso de falas descontextualizadas do candidato para criar narrativas falsas; vídeos cortados e editados do candidato para inferir condutas que não ocorreram; desinformações contra o sistema eleitoral; falsidades relacionadas às pesquisas de intenção de votos; áudios falsamente atribuídos a interlocutores do PT; fake news relacionadas aos eventos de campanha; entre outras notícias falsas.

Entre os atores envolvidos na disseminação das desinformações, destacam-se: o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro, filhos de Jair Bolsonaro; os parlamentares Carla Zambelli, Bia Kicis, Carlos Jordy, Coronel Tadeu e Floriano Agora; o ministro das Comunicações, Fábio Faria; o cantor Roger Rocha; jornalistas como Milton Neves e Silvio Narravaro; e influenciadores digitais como Kim Paim.

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Um ponto de relevância é a variedade de redes sociais utilizadas para compartilhar as desinformações, de modo a alcançar o maior número de eleitores e eleitoras e, assim, influenciar negativamente o processo eleitoral. O alcance das publicações fica evidente pois há posts que chegam a 600 mil visualizações e compartilhamentos. As graves mentiras podem confundir o eleitorado brasileiro e, consequentemente, influenciar o resultado do pleito eleitoral.

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