Centrão se junta ao mercado e pressiona Bolsonaro, que tenta afastar risco de impeachment
Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente, têm colocado o impeachment como possibilidade se as conversas com o governo fracassarem. A classe empresarial cobrou de governistas as demissões dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles
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247 - Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente, afinaram o discurso com o mercado e, segundo o jornal O Estado de S.Paulo, os dois têm colocado o impeachment como possibilidade se as conversas com o governo fracassarem.
A classe empresarial cobrou de governistas as demissões dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Integrantes do governo avaliaram que o chanceler atrapalhou as negociações por vacinas e insumos da Índia e da China. Salles é visto como obstáculo na relação com Washington, principalmente agora que o Brasil pretende comprar as vacinas excedentes dos Estados Unidos.
Acontece que a política ambiental está dificultando Brasil a receber 10 milhões doses de vacinas da Moderna. A empresa já manifestou disposição de doar os imunizantes, mas o governo de Joe Biden (EUA) condicionou a operação à assinatura de compromissos ambientais com a gestão de Bolsonaro.
Na noite da última segunda-feira (22), Washington Cinel, empresário do ramo de segurança privada, recebeu Lira e Pacheco em São Paulo. Um dos participantes do encontro foi André Esteves (BTG Pactual).
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