Celso Amorim: ‘não somos obrigados a seguir todas as opiniões dos EUA’

Amorim destacou que o Brasil condenou a invasão da Rússia, mas defende a busca pela paz em vez de sanções ou tentativas de derrotar a Rússia

O assessor especial de Lula, Celso Amorim - 5/12/2022
O assessor especial de Lula, Celso Amorim - 5/12/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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247 — Celso Amorim, ex-chanceler e assessor especial do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que o Brasil não é obrigado a seguir todas as opiniões dos Estados Unidos, em entrevista à Folha de S.Paulo.

Celso tem vasta experiência em atividade no Brasil e liderou o Ministério das Relações Exteriores em três governos, além de ter sido ministro da Defesa. 

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Em relação à guerra na Ucrânia, Amorim destacou que o Brasil condenou a invasão da Rússia, mas defende a busca pela paz em vez de sanções ou tentativas de derrotar a Rússia. “O que você quer? Uma vingança? Dar uma lição?”, declarou, ascrescentando que “a última vez que se tentou isso [com o Tratado de Versalhes depois da derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial] deu no que deu”.

Ele também reconhece a importância do papel dos EUA, mas afirma que isso não obriga o Brasil a seguir os interesses norte-americanos.

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