Cármen Lúcia envia à PGR pedido do PT por investigação de Bolsonaro após live das fake news sobre urnas eletrônicas

De acordo com a ministra do STF, Bolsonaro pode ter cometido crime de natureza eleitoral, utilização ilegal de bens públicos e atentado contra a independência de poderes da República

Cármen Lúcia e Jair Bolsonaro
Cármen Lúcia e Jair Bolsonaro (Foto: STF | Reuters)


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247 - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia enviou nesta quarta-feira (4) à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de parlamentares do PT para a abertura de uma investigação sobre Jair Bolsonaro. Os parlamentares querem que o chefe do governo seja investigado por suas declarações dadas em transmissão ao vivo na semana passada na qual disseminou informações falsas sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral brasileiro.

De acordo com a magistrada, as acusações feitas pelos parlamentares são "graves" e as declarações de Bolsonaro "podem, em tese, configurar crime" de natureza eleitoral, utilização ilegal de bens públicos e atentado contra a independência de poderes da República.

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Os parlamentares quem saber se:

  • houve improbidade administrativa pelo uso da TV Brasil para transmitir a live, ou seja, se foram usados recursos públicos pelo presidente para atacar adversários políticos e o Tribunal Superior Eleitoral;
  • houve propaganda eleitoral antecipada;
  • houve abuso de poder político e econômico;
  • houve "prática de crime de divulgação de fake news eleitoral"

Também nesta quarta-feira, o ministro Alexandre de Moraes recebeu a notícia-crime encaminhada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso, contra Jair Bolsonaro pelas acusações de fraude que ele fez contra as urnas eletrônicas. 

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Mesmo admitindo não ter provas de fraudes em eleições anteriores, Bolsonaro colocou em questão o sistema eleitoral, atacando até mesmo o ministro Luís Roberto Barroso.

Na esteira da desinformação acerca do processo eleitoral, Bolsonaro ainda vem ameaçando impedir a realização da eleição de 2022 caso o voto impresso, principal bandeira de seu governo atualmente, não seja colocado em prática.

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