"Brasil terá decretos de livros e não de armas", diz Lula

Ex-presidente diz que armas estão sendo adquiridas por grupos criminosos

Lula se encontra com trabalhadoras domésticas no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP). 04.09.2022
Lula se encontra com trabalhadoras domésticas no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP). 04.09.2022 (Foto: Ricardo Stuckert)


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BRASÍLIA (Reuters) - O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, indicou neste domingo que, se for eleito, não deve editar novos decretos com o intuito de flexibilizar ainda mais o uso de armas no país e, em vez disso, defendeu tomar medidas para fortalecer a educação.

"Não haverá decreto de armas neste país, haverá decreto de livros. Haverá decretos para fortalecer a educação", disse ele, em encontro com trabalhadoras domésticas em São Paulo.

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O ex-presidente afirmou que há quem esteja achando bom a liberação da venda de armas, mas disse que os bandidos estariam adquirindo e não precisando mais roubar o armamento da polícia.

"Estão comprando arma nova, zero quilômetro e com desconto e legalizada", disse.

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"Tenho 76 anos e nunca tive interesse em ter uma arma, tenho a fé em Deus e no meu comportamento", destacou.

Com a edição de vários decretos flexibilizando as armas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem usado o assunto como uma de suas principais vitrines do governo e também durante sua campanha à reeleição.

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Alguns destes decretos editados por ele foram alvos de questionamentos perante o Supremo Tribunal Federal.

TRATAMENTO

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No evento com representantes de empregadas domésticas, Lula disse que é preciso se vigiar todo dia para tratar "as pessoas com respeito, com carinho e se está pagando da forma direita". Segundo ele, há quem diga que 1300 reais pode não ser nada, mas para pagar uma empregada é muito.

"Quando eu falo que não quero prejudicar ninguém... A única coisa que eu quero é que o filho da empregada doméstica tenha a mesma oportunidade de disputar a qualquer vaga", afirmou.

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